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Em uma época em que a confiança está em primeiro lugar.
Em um ambiente corporativo cada vez mais exposto e conectado, a reputação de uma empresa pode ruir em poucas horas e, muitas vezes, o gatilho está na área contábil. Fraudes fiscais, sonegação, autuações públicas ou simples falhas de compliance já não são apenas problemas jurídicos ou financeiros. Tornaram-se também crises de imagem que afetam a confiança de clientes, investidores e da sociedade.
Basta uma busca rápida para encontrar exemplos de empresas canceladas por condutas irregulares no campo fiscal. Grandes varejistas, startups e até instituições de ensino já enfrentaram boicotes nas redes sociais, perda de contratos e queda no valor de mercado após denúncias envolvendo omissão de receitas, uso indevido de incentivos fiscais ou pagamento de propinas para redução de tributos.
Em muitos desses casos, o problema não foi apenas o erro em si, mas a forma como a empresa reagiu, ou deixou de reagir. ausência de uma estratégia de comunicação transparente e tempestiva agravou o impacto, transformando um passivo contábil em uma crise reputacional.
Situações inicialmente técnicas como glosas fiscais, inconsistências no SPED ou operações suspeitas com CNPJs laranjas rapidamente ganhar visibilidade se forem detectadas por órgãos de controle, denunciadas por ex-colaboradores ou vazadas para a imprensa.
Em tempos de Receita Federal digital, cruzamento de dados em tempo real e fiscalização automatizada, o risco de exposição aumentou. Soma-se a isso um ambiente de redes sociais onde a sociedade cobra ética, transparência e postura ativa das marcas. O resultado? A contabilidade mal gerida virou um risco de imagem.
Empresas que atuam com responsabilidade sabem que o risco reputacional começa na prevenção. E isso exige uma atuação integrada entre contabilidade, compliance e comunicação.
Veja algumas práticas essenciais:
O contador moderno não é apenas o profissional que cuida dos números. Ele é peça-chave na governança e pode antecipar riscos que, se ignorados, extrapolam os balanços e chegam às manchetes.
Saber identificar e comunicar potenciais fragilidades — com base técnica, mas também com sensibilidade institucional — faz toda a diferença. Mais do que nunca, reputação e compliance caminham juntos.
Por Ruy Conde
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