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No âmbito profissional, o crescimento na carreira é um tema recorrente nas conversas daqueles que almejam avançar em suas trajetórias. No entanto, existe um contraponto que nem sempre é discutido com o mesmo detalhamento: os motivos pelos quais muitas pessoas decidem não deixar um emprego que aparenta limitar seu desenvolvimento. Frequentemente, o dilema entre permanecer em uma posição confortável e familiar ou aventurar-se no desconhecido acaba sendo um desafio complexo de resolver.
O Employee Sentiment Study 2025, elaborado pela Aon, revela um dado importante: aproximadamente 30% dos trabalhadores na Espanha estão considerando deixar seus empregos neste ano, citando como uma das principais razões a falta de oportunidades de desenvolvimento profissional. Esse fato não apenas destaca a busca por um horizonte mais promissor, mas também evidencia o número de pessoas que, mesmo sentindo a ausência de crescimento, optam por permanecer em seus atuais cargos por vários motivos.
Herminia Ibarra, em seu livro Act Like a Leader, Think Like a Leader, destaca a importância de tomar iniciativas e sair da zona de conforto para descobrir quem se pode tornar. A ideia de mergulhar no incerto pode ser intimidante; no entanto, as razões para não fazê-lo estão profundamente enraizadas no medo do desconhecido e na insegurança frente à incerteza.
Gladys Kali, neurocientista, sugere que os sinais de insatisfação no trabalho podem ser evidentes se observarmos nossas próprias emoções. Por exemplo, a falta de energia ao iniciar o expediente, ou frases autoimpostas como “não está tão ruim”, podem indicar que é hora de considerar uma mudança. A neurociência apoia essa visão, mostrando que o cérebro humano tende a preferir o que já é conhecido, mesmo que não seja estimulante, pois isso implica um menor gasto de energia cognitiva.
Beatriz Gómez Marín, orientadora profissional, identifica oito razões comuns que levam os trabalhadores a não deixarem seus atuais empregos:
Para muitos, encontrar a maneira de equilibrar a segurança do emprego com o desejo de crescimento pessoal é um desafio constante. Recuperar a motivação no ambiente de trabalho pode ser fundamental, e isso demanda uma introspecção sobre o que realmente se deseja alcançar. A neuroplasticidade cerebral oferece uma vantagem nesse contexto: a capacidade de se adaptar a novas experiências e reorganizar os próprios caminhos, descobrindo novas possibilidades.
Em última análise, a decisão de permanecer em um emprego ou buscar novos horizontes depende da avaliação pessoal dos próprios desejos e necessidades. Em um mundo profissional em constante evolução, aprender a escutar e adaptar-se aos sinais internos pode fazer toda a diferença entre simplesmente sobreviver em um emprego e, de fato, prosperar nele.
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